Pastor é decapitado na Índia
País é o 11º mais perigoso para os cristãos, entenda
Um pastor, chamado Abraham Topno (foto ao lado), de 46 anos, foi morto no dia 1º de maio, no estado de Jharkhand, na Índia.
Ele estava em um táxi quando o veículo adentrou uma floresta densa, por volta das 17h, e um grupo de aproximadamente 25 rebeldes o abordou. O pastor e o motorista foram amarrados e vendados. Por volta das 21h, os rebeldes liberaram o taxista e decapitaram o pastor.
A polícia local confirmou que o bando pertence ao Maoismo, uma corrente do comunismo baseada nos ensinamentos do antigo líder chinês Mao Tsé-Tung.
Tanto no Nepal, quanto na Índia, os maoístas avançam contra evangelistas cristãos. O motivo é que os maoístas querem espalhar as suas ideias entre os povos tribais da região, aumentando o número de adeptos. E o crescimento do cristianismo entre essas pessoas tem se tornado um obstáculo para que isso aconteça.
A vítima já evangelizava a região havia mais de 20 anos. Um amigo próximo do pastor acredita que extremistas hindus também estejam envolvidos no assassinato.
Esse já é o segundo caso de homicídio contra um pastor promovido pelo grupo – o primeiro ocorreu em 29 de julho de 2016.
Perseguição na Índia
Segundo o levantamento de 2018 do relatório “World Watch List”, promovido pela ONG “Open Doors”, a Índia é o 11º país mais perigoso para os cristãos.
O relatório acrescenta que a situação piorou em maio de 2014, quando o atual primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, chegou ao poder.
Sabe-se ainda que as autoridades, geralmente, encobertam aldeões e grupos radicais que atacam cristãos.
Além disso, os que se convertem ao cristianismo na Índia são constantemente pressionados para retornarem ao hinduísmo.